Assunto cada vez mais comentado nos mercados de investimento, os créditos de carbono parecem, à primeira vista, uma atividade econômica difícil de entender, porém, eles são uma excelente forma de aliar interesses econômicos com preservação ambiental.
Não é novidade que os problemas ligados às mudanças climáticas estão sob os holofotes, com a atenção de líderes mundiais, empresas e consumidores voltada para práticas que emitam menos ou anulem emissões de carbono.
Entre diversas metas estabelecidas para tentar reverter o atual quadro de mudanças, temos o que ficou conhecido como créditos de carbono.
Quer entender como eles funcionam e por que se trata de um mercado extremamente lucrativo para sua empresa investir? Então continue a leitura e descubra como o H2A – Hub AgroAmbiental pode te ajudar.
O que são créditos de carbono, como surgiram e para o que servem?
A origem dos créditos de carbono remonta a 1997, quando foi firmado um acordo internacional no Japão durante a Conferência das Partes III, chamado Protocolo de Kyoto.
O Brasil, por meio do Decreto Legislativo n. 144, tornou-se parte do acordo em 2002.
Basicamente, esse tratado teve como principal objetivo estabelecer metas para redução de emissão dos gases do efeito estufa (GEE) no planeta, possibilitando assim, a redução de mudanças climáticas.
A partir desse protocolo, criou-se o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), uma flexibilização que prevê a redução dos gases por meio de alternativas como negociações.
Entre o que pode ser negociado, temos os créditos de carbono, também conhecidos como Redução Certificada de Emissões.
De acordo com o que foi estabelecido no Protocolo de Kyoto, um crédito de carbono equivale a uma tonelada de dióxido de carbono, que é um dos principais GEE.
Mas o que isso significa na prática?
Basicamente, um país que retira gás carbônico da atmosfera recebe uma certificação emitida pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e garante o direito de vender seus créditos de carbono a outros países.
Ou seja, essa redução de gás carbônico é convertida em títulos de crédito que podem ser negociados com governos, empresas ou até mesmo pessoas físicas que tenham que cumprir metas de redução de emissões.
Assim sendo, quanto mais redução na emissão de gases poluentes, mais vantagens em negociações são possíveis com países, empresas e pessoas que não conseguem alcançar as suas metas.
Os créditos de carbono, além de gerarem lucro para quem os comercializa, ainda contribuem com o meio ambiente, tornando-se assim, um ramo de empreendimento sustentável e rentável – exatamente o que muitas empresas e consumidores estão buscando.
Quais são as principais vantagens de investir neste mercado?
Como você viu, o crédito de carbono por si só já representa um grande benefício, visto que significa a não emissão de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera. Sendo assim, uma ação de preservação do nosso meio ambiente que gera dinamismo na economia.
Outra vantagem desse mercado é justamente a possibilidade de comercialização, uma vez que quem não consegue atingir a meta de redução de GEE pode adquirir créditos e diminuir os débitos referentes às metas que precisam atingir.
De acordo com o Sustainable Carbon, o mercado de créditos de carbono pode ser visto como um grande investimento por vários motivos.
Entre eles, podemos citar como os principais:
- Retorno financeiro para empresas que geram contratos de compensação através da compra dos créditos;
- Novas oportunidades de negócios;
- Melhora na reputação das empresas, adotando uma agenda ESG;
- Atração de novos investidores, cada vez mais exigentes;
- Demonstração da preocupação da empresa ao gerenciar os impactos que ela causa em relação às mudanças climáticas;
- Atração de consumidores cada vez mais preocupados com sustentabilidade;
Como negociar os créditos de carbono?
A legislação de cada país define as especificidades de negociação no mercado de carbono.
No Brasil, essa regulação é feita por meio do Decreto n. 5.882 de 2006. Já a comercialização deve seguir os modos determinados no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), podendo ser unilateral (envolvendo apenas uma parte), bilateral (envolvendo duas partes) ou multilateral (envolvendo três ou mais partes).
Esse processo de compra e venda por meio dos projetos de MDL costuma ser simples, mas contar com profissionais para calcular a redução de GEE gerada pelas iniciativas é fundamental.
Como o H2A – Hub AgroAmbiental pode ajudar investidores e produtores rurais com o mercado de carbono?
A tendência é que cada vez mais tenhamos demanda de soluções que visam reduzir as emissões de carbono.
O Brasil, inclusive, deve aderir à proposta de zerar emissões líquidas de CO2 em 30 anos e, para isso, a captação de carbono através das florestas será crucial para atingir essa meta.
Para que as árvores se desenvolvam, elas precisam captar carbono. Desta forma, esse gás é retirado da atmosfera para ser utilizado em seu crescimento.
Uma propriedade rural, quando possui floresta, além de contribuir com o meio ambiente e com o clima, pode gerar lucro ao comercializar seus créditos de carbono.
O H2A – Hub AgroAmbiental acelera projetos de recuperação florestal conectando proprietários de terras, investidores, poder público e toda a cadeia de restauração em um projeto inédito no Brasil.
Nossa iniciativa é capaz de reduzir o custo de restauração florestal através da venda do carbono para empresas que precisam compensar. E, além disso, é um atrativo para investidores deste mercado.
Dispomo-nos a buscar interessados em créditos de carbono, além dos recursos financeiros, jurídicos e técnicos para viabilizar a restauração das áreas a serem recuperadas.
Assim, você poderá investir nesse mercado de forma ágil e segura. Entre em contato conosco para saber como a restauração florestal pode ser um bom negócio!